A ESCRAVIDÃO E O CORPO
DOI:
https://doi.org/10.18309/anp.v1i41.927Keywords:
Cornélio Penna, A menina morta, Escravidão, Fantasma, RostoAbstract
Este artigo analisa o fantasma de uma escrava em A menina morta (1954), romance de Cornélio Penna, como uma demonstração das relações de poder durante o período escravocrata no Brasil do Segundo Império. O livro espelha essas relações formalmente, pois, além de um narrador principal culto, possui narradoras de pequenas histórias que são escravas ou libertas. Algumas destas histórias, como neste caso, são assustadoras. Para a análise, recorremos ao conceito de fantasma desenvolvido por Felinto (2008) e por Derrida (1994). Consideramos também a discussão feita por Deleuze e Guattari (2012) sobre a rostidade, já que esse é um elemento importante no fantasma em questão.
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