As Notas de Rodapé e a Visibilidade do Tradutor na Tradução Brasileira de Recherche de Proust

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18309/anp.v1i50.1345

Palavras-chave:

Marcel Proust, Paratextos, Escritor-Tradutor

Resumo

O objetivo desse artigo é apresentar uma leitura crítica das notas paratextuais da obra À la Recherche du Temps Perdu, de Marcel Proust, na primeira tradução integral brasileira, a qual possui como particularidade o fato de ter sido assinada por eminentes escritores-tradutores, a saber, Mario Quintana, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Lucia Miguel Pereira, de modo a identificar a função exercida pelas notas na tradução de cada escritor-tradutor, contemplando, dessa forma, a unidade discursiva da Recherche. Para tanto, serão utilizadas como base teórica a obra de Gérard Genette, Paratextos editoriais (2009), bem como obras de autores que se debruçaram sobre o contexto histórico brasileiro da época, como os editores Bertaso (1993) e Verissimo (1996), entre outras.

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Biografia do Autor

Sheila Maria dos Santos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina,

Atualmente, é professora adjunta na área de francês na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), docente do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET), doutora pela mesma universidade. Desenvolveu em sua tese um estudo sobre o escritor-tradutor no Brasil. Mestre pela Université Paris IV - Sorbonne (2013), com habilitação na área de Literatura Comparada, Tradutologia e Filologia. Possui Graduação em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - (2010), Campus de Assis, com dupla habilitação Português/Francês.

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Publicado

2019-12-30

Como Citar

dos Santos, S. M. (2019). As Notas de Rodapé e a Visibilidade do Tradutor na Tradução Brasileira de Recherche de Proust. Revista Da Anpoll, 1(50), 165–175. https://doi.org/10.18309/anp.v1i50.1345

Edição

Seção

Estudos Literários 2019