Scientific education vs. misinformation: contribution for teachers in the context of generative artificial intelligence
DOI:
https://doi.org/10.18309/ranpoll.v56.2037Keywords:
Literacies, Academic literacies, Scientific Education, Misinformation, generative artificial intelligencesAbstract
From a literacy studies perspective, this article aims to discuss, based on guidelines from institutional documents concerning science education, the potentialities and challenges of the social uses of digital technologies – such as generative artificial intelligence (GenAI) – within the academic and scientific training process. Particular attention is given to the fight against misinformation and fake news, and to the promotion of innovative pedagogical practices by teachers, both in training and in service, across different fields of knowledge. Through a dialogue with research from related areas – education, academic-scientific literacies in the mother tongue and additional languages, digital literacies, and digital curation –, this article also seeks to present contributions to research innovation, and teaching, considering the current context marked by disinformation and and uses of IAGen, and to a forward-looking perspective for the next 10 years.
Downloads
References
ABC. Desafios e estratégias na luta contra a desinformação. Rio de Janeiro, 2024. Disponível em: https://www.abc.org.br/wp-content/uploads/2024/06/Livro-_-Desinformacao-Cientifica-_-ABC.pdf. Acesso em: 26 abr. 2025.
ALEXANDRE, G. G. Desinformação sobre covid-19: concepções de texto em práticas letradas de agências de fact-checking da Argentina, do Brasil e dos Estados Unidos. 2024. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas (Ibilce), São José do Rio Preto, 2024.
ALMEIDA, A. P. et al. Carta de recomendação para o uso da inteligência artificial na educação: desafios e potencialidades. São Paulo: Editora Nelpa, 2025.
ANDERS, B. A. Why ChatGPT is such a big deal for education. C2C Digital Magazine, v. 1, n. 16, 4, 2023. Disponível em: https://scholarspace.jccc.edu/c2c_online/vol1/iss18/4. Acesso em: 26 abr. 2025.
ARAÚJO, N. M. S. Curadoria digital: o importante papel do professor como curador de Recursos Educacionais Digitais. In: FINARDI, K. R. et al. (org.). Transitando e transpondo n(a) linguística aplicada. Campinas: Pontes, 2019.
ASSIS, J. A.; KOMESU, F.; POLLET, M.-C. A formação do leitor no contexto da desinformação e das fake news: desafios para os estudos de letramentos na pandemia da covid-19 e além. Scripta, v. 25, p. 9-38, 2021. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/scripta/article/view/27640. Acesso em: 26 abr. 2025.
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CARDON, D. La démocratie Internet: Promesses et limites. Paris: Seuil, 2010.
COPE, B.; KALANTZIS, M. (ed.). Multiliteracies: Literacy learning and the design of social futures. London: Routledge, 2000.
CUBAN, L. Oversold and underused: Computers in the classroom. Cambridge: Harvard University Press, 2001.
JASYN, L.; WAGGLE, J.; FISHER, D. R. An empirical examination of echo chambers in US climate policy networks. Nature Climate Change – Advance Online Publication, Estados Unidos, n. 5, p. 782-785, 2015. Disponível em: https://www.nature.com/articles/nclimate2666. Acesso em: 26 abr. 2025.
KHANNA, R. Trump and Vance fear universities for a reason. The Washington Post, 2025. Disponível em: https://www.washingtonpost.com/opinions/2025/04/17/ro-khanna-yale-democracy-universitiesvance/. Acesso em: 17 abr. 2025.
KNOBEL, M.; LANKSHEAR, C. (ed.). A new literacies sampler: New literacies and digital epistemologies. New York: Peter Lang, 2007.
KOMESU, F.; ASSIS, J. A.; EL HOUDNA, Y. Quando a ciência ainda importa. In: KOMESU, F.; ASSIS, J. A.; EL HOUDNA, Y. (org.). Desafios em letramentos acadêmico-científicos / Les défis de la littéracie académique et scientifique / Challenges for academic scientific literacies. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2024. p. 12-38. E-book. (Coleção Práticas discursivas em letramento acadêmico: questões em estudo, v. 5). Disponível em: https://www.editora.pucminas.br/arquivos/obra/arquivo_digital/321/ pdf_letramento_academico.pdf. Acesso em: 17 abr. 2025.
KOMESU, F. et al. Restrição de uso de celular em escolas no Brasil e na França: conflitos entre orientações institucionais e práticas sociais de letramentos digitais. In: ARAGÃO, R. (org.). Sem celulares nas escolas, e agora?! O que mais será proibido? No prelo.
LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. Pesquisa pedagógica: do projeto à implementação. Porto Alegre: Artmed, 2008.
LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. New literacies: Everyday practices and social learning. 3. ed. London: Open University Press, 2011.
LANKSHEAR, C. KNOBEL, M. (org.). Researching New Literacies: Design, Theory, and Data in Sociocultural Investigation. New York: Peter Lang Publishing, 2017.
LAW, L. Application of generative artificial intelligence (GenAI) in language teaching and learning: A scoping literature review. Computers and Education Open, v. 6, p. 1-13, 2024. Disponível em: https:// www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2666557324000156. Acesso em: 26 abr. 2025.
LEA, M. R.; STREET, B. V. O modelo de “letramentos acadêmicos”: teoria e aplicações. Tradução de Fabiana Komesu e Adriana Fischer. Filologia e Linguística Portuguesa, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 477-493, jul./dez. 2014.
MACIEL, R. F. From innovation to language policy: Towards a locus of research in Applied linguistics. In: MACIEL, R. F.; ARAUJO, V. A. (org.). Formação de professores de línguas: ampliando perspectivas. Jundiaí: Paco Editorial, 2011. p. 217-254.
MAINGUENEAU, D. Gênese dos discursos. Tradução de Sírio Possenti. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MARTENS, B.; AGUIAR, L.; GOMEZ-HERRERA, E.; MUELLER-LANGER, F. The digital transformation of news media and the rise of disinformation and fake news. JRC Digital Economy Working Paper, 2018. Disponível em: https://ideas.repec.org/s/ipt/decwpa.html. Acesso: 26 abr. 2025.
REUTERS. China to rely on artificial intelligence in education reform bid. Reuters, 2025. Disponível em: https://www.reuters.com/world/asia-pacific/china-rely-artificial-intelligence-education-reformbid-2025-04-17/. Acesso em: 18 abr. 2025.
MCINTYRE, L. Post-Truth. Massachussets: MIT Press, 2018.
MOEGLIN, P. Ardoises numériques, changement de paradigme? Comunicação apresentada no Colóquio EcriTech3, 2012. Disponível em: http://www.ecriture-technologie.com/wp-content/ uploads/2012/09/ecritech3_avril2012_transcription_P_MOEGLIN.pdf. Acesso em: 18 abr. 2025.
PARISER, E. O filtro bolha – o que a Internet está escondendo de você. Tradução de Diego Alfaro. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Tradução de Eni Pulcinelli Orlandi, Lourenço Chacon Jurado Filho, Manoel Luiz Gonçalves Corrêa e Silvana Mabel Serrani. 2. ed. Campinas: Unicamp, 1995.
PSCHEIDT, A. C. Inteligência artificial na sala de aula: como a tecnologia está revolucionando a sala de educação. São Paulo: Matrix, 2024.
REDAÇÃO G1. Trump pede para Receita retirar isenção fiscal de Harvard e fazer universidade pagar impostos, dizem jornais. Redação G1, 2025. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/ noticia/2025/04/16/governo-trump-pede-para-receita-retirar-isencao-fiscal-de-harvard-e-fazeruniversidade-pagar-impostos-dizem-jornais.ghtml. Acesso em: 26 abr. 2025.
SANTOS, W. L. P. Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 36, p. 474-550, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-24782007000300007. Acesso em: 26 abr. 2025.
SIAROVA, H.; STERNADEL, D.; SZŐNYI, E. Research for CULT Committee: Science and Scientific Literacy as an Educational Challenge. Bruxelas: Parlamento Europeu, 2019. Disponível em: https:// www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/STUD/2019/629188/IPOL_STU(2019)629188_EN.pdf. Acesso em: 26 abr. 2025.
SKINNER, B. F. Are theories of learning necessary? Psychological Review, v. 4, n. 57, p. 193-216, 1950. Disponível em: https://doi.org/10.1037/h0054367. Acesso em: 26 abr. 2025.
STREET, B. Literacy in theory and practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.
STREET, B. Social literacies: Critical approaches to literacy in development, ethnography and education. Londres: Longman, 1995.
TREVISAN, D.; MACIEL, C.; FERNANDES, T. Letramentos digitais críticos: por uma formação ética e cidadã. Computação Brasil, n. 48, p. 30-33, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.5753/ compbr.2022.48.2781. Acesso em: 18 abr. 2025.
UNESCO. Guidance for generative AI in education and research. Paris, 2023. Disponível em: https:// unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000386693. Acesso em: 26 abr. 2025.
UNESCO. AI competency framework for teachers. Paris, 2024a. Disponível em: https://unesdoc. unesco.org/ark:/48223/pf0000391104. Acesso em: 26 abr. 2025.
UNESCO. AI competency framework for students. Paris, 2024b. Disponível em: https://unesdoc. unesco.org/ark:/48223/pf0000391105?posInSet=1&queryId=70c1ce4e-f803-477b-984c-74f227bd8616. Acesso em: 26 abr. 2025.
VON HIPPEL, E. Democratizing innovation. Cambridge: MIT Press, 2005.
WARDLE, C.; DERAKHSHAN, H. Information Disorder: Toward an interdisciplinary framework for research and policy making. Estrasburgo: Council of Europe Report DGI, 2017.
WIGGINS, C.; JONES, M. L. Como os dados aconteceram: da Era da razão à Era dos algoritmos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2025.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista da Anpoll
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os trabalhos publicados na Revista da Anpoll são licenciados sob os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Assim, os/as autores/as ou terceiros podem copiar e redistribuir o material licenciado em qualquer suporte ou formato, e remixar, transformar, ou criar a partir do material desde que sejam dados os devidos créditos ao trabalho original. Ressalta-se que a redistribuição, transformação ou criação, de iniciativa de dos/as autores/as ou de terceiros, deve mencionar a precedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume, número e data desta publicação.
