For critical, expanded and decolonial language education and teacher training
DOI:
https://doi.org/10.18309/ranpoll.v56.1975Keywords:
Language education; Teacher training; Portuguese language teachingAbstract
The aim of this article, which is theoretical and propositional in nature, is to present some reflections on the concept of critical, expanded and decolonial language education and its contribution to both teacher training and language teaching practices. More specifically, in the first moment, I (re)visit some conceptualizations, which are not unique and exclude others, regarding what has been understood as language education in language teaching in the Brazilian educational context. In the second moment, I present some notes on critical, expanded and decolonial language education practices in/for the training of teachers, especially of Portuguese as a mother tongue, recovering and expanding, based on Gomes and Latties (2021), some formative and decolonial thematic axes that I believe are important for/in the composition of the language teacher training curriculum. In order to develop these reflections based on the proposed objectives, I turn to authors who deal with the concept of language education in relation to school practices and the development of communicative skills. Next, I present other definitions that broaden the understanding of language education beyond the idea of linguistic and textual knowledge and communicative competence. To do this, I turn to studies carried out by Brazilian researchers who establish fruitful dialogues between the field of Critical Applied Linguistics, decolonial studies and studies on race, gender, identities and sexualities.
Downloads
References
BAGNO, M.; RANGEL, E. Tarefas da educação linguística no Brasil, Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 5, n. 1, p. 63-81, 2005.
BAGNO, M. A inevitável travessia: da prescrição gramatical à Educação Linguística. In: BAGNO, M.; STUBBS, M.; GAGNÉ, G. (org.) Língua Materna – letramento, variação linguística e ensino. São Paulo: Parábola, 2002. p. 13-84.
BAPTISTA, L. M. T. R. Letramento Crítico: contribuições para a (trans)formação de professores de espanhol. In.: LIMA, L. M. (org.). A (in)visibilidade da América Latina na formação do professor de espanhol. v. 34. São Paulo: Pontes, 2014. p. 141-155.
BECKER, F. Educação crítica e sociedade: Uma análise das desigualdades sociais. São Paulo: Cortez, 2014.
CAVALCANTI, M. Educação linguística na formação de professores de línguas: intercompreensão e práticas translíngues. In: Moita Lopes, L.P. (org.) Linguística Aplicada na Modernidade Recente: Festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola/Cultura Inglesa, 2013. p. 211-226.
FABRÍCIO, B. Linguística aplicada como espaço de desaprendizagem: redescrições em curso. In: MOITA LOPES, L. P. (org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006. p.45-66.
FERRAZ, D. M. Novos letramentos e educação de línguas estrangeiras: problematizações e desafios In: Stella, P.R., et al. (org.). Transculturalidade e De(s)colonialidade nos Estudos em Inglês no BraZil. 1 ed. Maceió: Edufal, 2014, v.1. p. 53-84.
FERRAZ, D. M.; KAWACHI-FURLAN, C. J. Educação linguística em línguas estrangeiras. Campinas: Pontes, 2018.
FERRAZ, D. M.; KAWACHI-FURLAN, C. J. Bate-Papo com educadores linguísticos: letramentos, formação docente e criticidade. São Paulo: Pimenta Cultural, 2019.
FERREIRA, A. J. Educação Linguística Crítica e Identidades Sociais de Raça. In: PESSOA. R., SILVESTRE, V., MÓR, W.M. (org.). Perspectivas críticas de educação linguística no Brasil: trajetórias e práticas de professoras/es universitárias/os de inglês. São Paulo: Pá de Palavra, 2018. p. 39-46.
FREIRE, P. Professora sim, tia não: cartas para quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’água, 1997.
GOMES, R.; LATTIES, L. Linguagens e resistências na formação de professores: formando professores críticos a partir dos estudos de letramento. In: Ana Lúcia Silva Souza. (org.). Cultura e Política nas periferias: estratégias de reexistência. 1ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2021. p. 235-254.
GOMES, R.; NOGUEIRA, H.B . Educação linguística crítica e a produção digital de infográficos por alunos do ensino médio técnico com temáticas contra homofobia. TEXTO LIVRE, v. 13, p. 32-55, 2020.
GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídio do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, p. 25-49, jan./abril 2016.
HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
JANKS, H. Panorama sobre letramento crítico In: JESUS, Dánie Marcelo de; CARBONIERI, Divanize. (org.). Práticas de Multiletramentos e Letramento Crítico: Outros sentidos para a Sala de aula de Línguas. Campinas: Pontes, 2016. p. 21-39.
JORDÃO, C. M. Abordagem comunicativa, pedagogia crítica e letramento crítico – farinhas do mesmo saco? In: ROCHA, C. H.; MACIEL, R. F. (org.) Língua Estrangeira e Formação Cidadã: por entre discursos e práticas. Coleção: Novas perspectivas em Linguística Aplicada. Vol. 33. Campinas: Pontes, 2013. p.69-90.
KLEIMAN, A. B. Agenda de pesquisa e ação em Linguística Aplicada: problematizações. In: MOITA LOPES, L. P. da. (org.). Linguística aplicada na modernidade recente - festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola Editorial, 2013, p. 39-58.
MENEZES DE SOUZA, L. M. Para uma redefinição do letramento crítico: conflito e produção de significação. In: MACIEL, R.F.; ARAÚJO, V. A. (org.). Formação de professores de línguas: ampliando perspectivas. Jundiaí: Paco Editorial, 2011. p. 128-140.
MALDONADO-TORRES, N. Del mito de la democracia racial a la descolonización del poder, del ser, y del conocer. [Partes de este ensayo fueron presentadas en la] Conferencia internacional “Reparaciones y descolonización del conocimiento”, 25 e 26 de maio de 2007, Salvador.
MIGNOLO, W. D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF. Rio de Janeiro, n.34, p.287-324, 2008.
MOITA-LOPES, L.P. Uma linguística aplicada mestiça e ideológica. Interrogando o campo aplicado como linguista aplicado. In: MOITA-LOPES, L. P. (org.) Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 13-44.
MOITA LOPES, L. P.; FABRÍCIO, B. F. Por uma ‘proximidade crítica’ nos estudos em Linguística Aplicada. Calidoscópio, v. 17, n. 4, p.711-723, 2019.
MONTE MOR, W. “Formação Docente e Educação Linguística: uma perspectiva linguístico-cultural-educacional”. In W. Magno e Silva; W. Rodrigues Silva; D. Muñoz Campos (org.). Desafios da Formação de Professores na Linguística Aplicada. Campinas: Pontes, 2019. p 187-206.
PEREIRA, M. Práticas docentes e a busca por significados na educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2017.
PESSOA, R.; SILVA, G.; FREITAS, M. Educação linguística crítica: Desafios e Perspectivas. São Paulo: Parábola, 2021.
QUIJANO, A. “Colonialidade do poder, eurocetrismo e América Latina”. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 227-278.
ROCHA, C. H.; MACIEL, R. F. Apresentação do livro Língua Estrangeira e Formação cidadã: por entre discursos e práticas. In: ROCHA, C.H.; MACIEL, R.F. (org.). Língua Estrangeira e Formação Cidadã: por entre discursos e práticas, v. 1. 1 ed. Campinas: Pontes, 2013. p. 09-12.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática: ensino plural. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
VOLOCHÍNOV, V. (Círculo de Bakhtin). Marxismo e filosofia da linguagem. Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Editora34, 2017.
WALSH, C. Interculturalidad crítica y educacion intercultural. In: VIANA, Jorge; TAPIA, Luis; WALSH, C. (org.). Construyendo interculturalid crítica. La Paz: Instituto Internacional de Integración del Convenio Andrés Bello, 2010. p. 75-96.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista da Anpoll

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os trabalhos publicados na Revista da Anpoll são licenciados sob os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Assim, os/as autores/as ou terceiros podem copiar e redistribuir o material licenciado em qualquer suporte ou formato, e remixar, transformar, ou criar a partir do material desde que sejam dados os devidos créditos ao trabalho original. Ressalta-se que a redistribuição, transformação ou criação, de iniciativa de dos/as autores/as ou de terceiros, deve mencionar a precedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume, número e data desta publicação.