Oralidade nas dissertações do Mestrado Profissional em Letras: formação docente para possibilidades de inovação na escola básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18309/anp.v51i2.1395

Palavras-chave:

Formação docente, Oralidade, Ensino de gêneros orais, PROFLETRAS

Resumo

Este trabalho aborda as práticas de oralidade nas dissertações do PROFLETRAS (BRASIL/MEC). A concepção assumida é a oralidade como prática social e a fala como modalidade de uso da língua, em oposição à perspectiva da dicotomia; coerentes com esta concepção, diferentes autores defendem uma perspectiva de integração fala e escrita (MARCUSHI, 2001; SCHNEUWLY, DOLZ, 2004; LEAL, GOIS, 2012; BUENO, COSTA-HÜBES, 2015;  MAGALHÃES, CRISTÓVÃO, 2018; CARVALHO, FERRAREZI JR, 2018; MAGALHÃES, FERREIRA, 2019). Escolhemos este corpus por ser locus privilegiado de pesquisa-ação na escola básica; analisamos a abordagem da oralidade em 59 dissertações, por meio de pesquisa documental, em um recorte temporal de 2015 a 2018. Os resultados mostram a) inovações quanto aos gêneros orais nas práticas pedagógicas; b) sensibilização para os aspectos extralinguísticos da oralidade; c) integração oralidade – letramento nas propostas pedagógicas. Os resultados revelam avanços no ensino de oralidade, o que nos leva a defender o fortalecimento da formação docente e da relação universidade-escola, que promova mais pesquisas de intervenção, em busca de práticas relevantes no ensino de Língua Portuguesa na escola básica.  

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Biografia do Autor

Tânia Guedes Magalhães, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais,

Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, atuando no Programa de Pós-Graduação em Educação, na linha "Linguagens, culturas e saberes" e nos cursos de Letras e Pedagogia.

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Publicado

2020-09-09

Como Citar

Magalhães, T. G. (2020). Oralidade nas dissertações do Mestrado Profissional em Letras: formação docente para possibilidades de inovação na escola básica. Revista Da Anpoll, 51(2), 71–88. https://doi.org/10.18309/anp.v51i2.1395