Português Brasileiros e suas Literaturas: da Potência Local à Inserção Global, em Diferença

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18309/anp.v1i51.1333

Palavras-chave:

Português, Literaturas, Signos, Local, Global, Emancipação

Resumo

O que seria internacionalizar a língua portuguesa e suas literaturas ante às contradições do campo linguístico-literário no sistema científico brasileiro e sua política pública? Essa pergunta pressupõe um objetivo geral: explorar a força local do trabalho com o português brasileiro e suas literaturas, como um agenciamento global. A metodologia indica como a partir da pesquisa da língua e das linguagens, desde a iniciação científica jr. em colégios estaduais, passando pela iniciação científica na graduação em Letras, aos programas de pós-graduação, é possível não só mapear instituições nacionais e internacionais sobre o tema, mas, principalmente, criar as condições para que os falantes e escritores façam da aquisição da língua um instrumento de
combate das ordens de despejo linguístico, cultural, territorial e ontológico promovidas pelo imperialismo e sua globalização excludente e reacionária. Um dos principais resultados, além do cosmopolitismo desse trabalho de resistência, é vislumbrar um novo papel de mediação para uma associação científica do quilate da ANPOLL (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística) com seções em cada estado da federação, em que um novo associado, o comunitário, seja fator de inclusão dos profissionais das Letras, seja este da graduação, sejam os que estão em suas práticas na rede escolar pública. Ser global, no local, é do ponto de vista da
periferia do sistema, um gesto alternativo de internacionalização, resistência e de criação.

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Biografia do Autor

Osmar Moreira dos Santos, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, Bahia,

Possui graduação em Letras Vernáculas c Inglês pela Universidade Católica do Salvador (1988), especialização em Estudos Literários pela UEFS (1993) mestrado em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia (1996), doutorado em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia (2001) e pós-doutorado pela Université Paris 8 (2004). Desde 1990 atua como professor na UNEB e teve também experiência como Professor Visitante, durante 02 anos (2002/2004), na Université Bordeaux 3, França. Atualmente é professor pleno da Universidade do Estado da Bahia. Tem experiência na área de Letras Multicultural, com ênfase em Literatura Comparada e Crítica Cultural atuando principalmente nos seguintes temas: tropicalismo, cinema novo, subalternidade, micropolítica e políticas da cultura e da subjetividade. Como um dos criadores e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural, gestões 2009-2011, 2011-2013, produziu e conseguiu aprovar projetos de infraestrutura relevantes, a exemplo do subprojeto Centro de Pesquisa Avançada, Documentação Cultural Interdisciplinar e Laboratórios de Produção (FINEP - PROINFRA 02/2010), o projeto Cinema Digital: Um laboratório audiovisual de Crítica da Cultura (Fapesb 11/2012), o subprojeto Estação do Livro Digital (ProEquipamentos Capes 024/2012), o projeto Potências transnacionais emergentes (FAPESB - PRONEM 09/2014) além de coordenar o PROCAD entre o Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural e o Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da UFMG, com o Projeto Arquivos literários e culturais: representações e políticas do valor (MCT/CNPq/MEC/CAPES - Ação Transversal nº 06/2011). 

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Publicado

2019-12-30

Como Citar

Santos, O. M. dos. (2019). Português Brasileiros e suas Literaturas: da Potência Local à Inserção Global, em Diferença. Revista Da Anpoll, 1(50), 261–269. https://doi.org/10.18309/anp.v1i51.1333

Edição

Seção

Dossiê XXIV Enanpoll