Português Brasileiros e suas Literaturas: da Potência Local à Inserção Global, em Diferença
DOI:
https://doi.org/10.18309/anp.v1i51.1333Palavras-chave:
Português, Literaturas, Signos, Local, Global, EmancipaçãoResumo
O que seria internacionalizar a língua portuguesa e suas literaturas ante às contradições do campo linguístico-literário no sistema científico brasileiro e sua política pública? Essa pergunta pressupõe um objetivo geral: explorar a força local do trabalho com o português brasileiro e suas literaturas, como um agenciamento global. A metodologia indica como a partir da pesquisa da língua e das linguagens, desde a iniciação científica jr. em colégios estaduais, passando pela iniciação científica na graduação em Letras, aos programas de pós-graduação, é possível não só mapear instituições nacionais e internacionais sobre o tema, mas, principalmente, criar as condições para que os falantes e escritores façam da aquisição da língua um instrumento de
combate das ordens de despejo linguístico, cultural, territorial e ontológico promovidas pelo imperialismo e sua globalização excludente e reacionária. Um dos principais resultados, além do cosmopolitismo desse trabalho de resistência, é vislumbrar um novo papel de mediação para uma associação científica do quilate da ANPOLL (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística) com seções em cada estado da federação, em que um novo associado, o comunitário, seja fator de inclusão dos profissionais das Letras, seja este da graduação, sejam os que estão em suas práticas na rede escolar pública. Ser global, no local, é do ponto de vista da
periferia do sistema, um gesto alternativo de internacionalização, resistência e de criação.
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