A Vertigem das Sensações em “É o silêncio...”, de Pedro Kilkerry
DOI:
https://doi.org/10.18309/anp.v1i50.1317Palavras-chave:
Poesia, Pedro Kilkerry, Território, Sujeito, SensaçãoResumo
O artigo propõe uma leitura do poema “É o silêncio...”, de Pedro Kilkerry, com o objetivo de enfocar a questão do processo de criação poética aí presente, não somente enquanto tema, mas sobretudo enquanto a própria dinâmica encarnada na escrita. Para tanto, parte-se do conceito de bloco de sensação (afectos e perceptos), proposto por Gilles Deleuze e Félix Guattari, em relação com os conceitos de território e desterritorialização, dos mesmos filósofos, no intuito de compreender o movimento de criação que se materializa no poema. A partir de uma releitura de Kilkerry, busca-se testar a hipótese de que a singularidade de sua poesia resulta não só do tratamento original que confere à linguagem, mas também de sua engenhosidade para reconfigurar esteticamente, à luz do fenômeno da alteridade, o problema da subjetividade.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os trabalhos publicados na Revista da Anpoll são licenciados sob os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Assim, os/as autores/as ou terceiros podem copiar e redistribuir o material licenciado em qualquer suporte ou formato, e remixar, transformar, ou criar a partir do material desde que sejam dados os devidos créditos ao trabalho original. Ressalta-se que a redistribuição, transformação ou criação, de iniciativa de dos/as autores/as ou de terceiros, deve mencionar a precedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume, número e data desta publicação.