Mário de Andrade no Brasil e no Rio da Prata: A tradução na reconfiguração do gênero crônica

Autores

  • Rosario Lázaro Igoa Universidade Federal de Santa Catarina, Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18309/anp.v1i44.1163

Palavras-chave:

, Crônica brasileira, “Crónica” hispano-americana, Tradução literária, Mário de Andrade

Resumo

O presente trabalho analisa a “poeticidade”, segundo palavras de Antonio Candido (1980), da crônica brasileira a partir de 1930. A mudança de rumo é trabalhada segundo a tradução de uma parte da obra cronística de Mário de Andrade, Crónicas de melancolíaeufórica (ALTER, 2016), e da sua inserção no Uruguai contemporâneo. Desta maneira, a tradução, enxergada do ponto de vista dos gêneros que relaciona, permite o diálogo entre duas tradições nas que o termo “crônica/crónica” não quer dizer exatamente o mesmo. Em função disso, busca-se estabelecer uma leitura de Mário de Andrade com Lima Barreto, outra afinidade que Candido sugere, mas também com dois cronistas relativamente contemporâneos a Andrade, mas de língua castelhana, como os argentinos Roberto Arlt e AlfonsinaStorni. Finalmente, traçam-se linhas comparadas e pontos de quebra da evolução da “crônica/crónica” no Rio da Prata e no Brasil nas últimas décadas, quando o termo passa a denominar textos diferentes em termos estéticos e obtém fortuna crítica divergente.

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Biografia do Autor

Rosario Lázaro Igoa, Universidade Federal de Santa Catarina, Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, Brasil

Pós-doutoranda PNPD/CAPES na Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. Possui mestrado e doutorado na mesma instituição (2011; 2015).

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Publicado

2018-04-29

Como Citar

Lázaro Igoa, R. (2018). Mário de Andrade no Brasil e no Rio da Prata: A tradução na reconfiguração do gênero crônica. Revista Da Anpoll, 1(44), 154–162. https://doi.org/10.18309/anp.v1i44.1163