Tradução, autoria e original: potências do rizoma
DOI:
https://doi.org/10.18309/anp.v1i44.1139Palavras-chave:
Translation, Authorship, Original, RhizomeResumo
O polêmico embate entre as visões opostas de Rosemary Arrojo e Paulo Henriques Britto, no campo da tradução, é exemplar na forma como se tem polarizado tentativas de subtrair tradutor e tradução a uma situação de subalternidade. Dessa dicotomia decorre com frequência a desvalorização de um dos lados a fim de legitimar o outro. Assim, neste artigo, objetivo uma alternativa a essa situação. Nesse sentido, iniciouma reflexão com base nas experiências de Carlos Drummond de Andrade, Charles Baudelaire e Paulo Henriques Britto, enquanto poetas e tradutores, buscando investigar a noção de autoria e debater o que se entende por original e tradução. Finalmente, procuro apontar uma vereda possível para evitar posições binárias: autor versus tradutor, original versus tradução. Proponho aqui debater esses termos empregando o conceito de rizoma, alocando tanto o original quanto o texto traduzido nessa rede assistemática, de proliferação horizontal, que possibilita a compreensão de relações não hierárquicas, assim como a inclusão do percurso por vezes caótico de obras como, por exemplo, os chamados “clássicos”.
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