A FUNÇÃO DO RISO NA OBRA DE SAMUEL BECKETT: UMA ANÁLISE DO CÔMICO EM MOLLOY

Autores

  • Maria Cecilia Casini Universidade de São Paulo
  • Thaís Helena de Barros Neves Cavalcanti Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.18309/anp.v1i41.887

Palavras-chave:

Samuel Beckett, Henri Bergson, Cômico, Molloy, Metanarrativa

Resumo

 Presente em toda a obra de Samuel Beckett, o cômico torna-se mais radical a cada etapa de sua narrativa. Partindo dos procedimentos paródicos nos textos dos anos 30, o cômico corrói as estruturas do gênero nos romances dos anos 50 e avança, por fim, sobre a própria linguagem por volta dos anos 70. Este artigo estabelece uma relação entre a teoria do riso de Henri Bergson e o romance Molloy (1951). A partir desta análise, podemos perceber como as ideias de Bergson sobre a rigidez (de corpo, de caráter, de linguagem) ajudam a explicar os efeitos metanarrativos do cômico desta segunda fase.



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Biografia do Autor

Maria Cecilia Casini, Universidade de São Paulo

Doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela FFLCH/USP. Realizou o pós-doutorado na Università degli studi di Napoli L'Orientale. É docente da área de Língua e Literatura Italiana da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Email: casini@usp.br

Thaís Helena de Barros Neves Cavalcanti, Universidade de São Paulo

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Cultura Italianas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Email: thais.cavalcanti@gmail.com

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Publicado

2016-12-30

Como Citar

Casini, M. C., & Cavalcanti, T. H. de B. N. (2016). A FUNÇÃO DO RISO NA OBRA DE SAMUEL BECKETT: UMA ANÁLISE DO CÔMICO EM MOLLOY. Revista Da Anpoll, 1(41), 118–127. https://doi.org/10.18309/anp.v1i41.887

Edição

Seção

II. NARRATIVA, PERSONAGEM, IDEOLOGIA