Generino & Augusto
DOI:
https://doi.org/10.18309/ranpoll.v55.1938Palavras-chave:
Generino dos Santos; Augusto dos Anjos; poesia brasileira; versificaçãoResumo
Este trabalho pretende analisar algumas semelhanças entre as obras poéticas de Generino dos Santos e de Augusto dos Anjos, tio e sobrinho. Um dos primeiros elementos a chamar a atenção é o uso de versos decassílabos de duas palavras. Raríssimos na tradição poética em língua portuguesa, aparecem nos dois poetas. A partir daí, vamos examinar o uso de técnicas de construção dos versos em ambos, como o uso da crase, da sinérese, da elisão e da sinalefa, comparados a outros poetas seus contemporâneos. O intuito é ver em que medida eles se afastam ou se aproximam dos hábitos de versificação de sua época, além de discutir a possibilidade de ter havido alguma influência de um deles sobre o outro. Toda essa discussão está embasada no contexto literário e intelectual da época, mais precisamente na virada do século XIX para o XX, ou seja, a argumentação está pautada e inserida na História Literária.
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Referências
ANJOS, Augusto dos. Obra completa. Organização de Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
SANTOS, Generino dos. Humaníadas – O mundo -– A humanidade –O homem; volume 3, “Imortalidade subjetiva” e “Mármores e Bronzes”. Rio de Janeiro: Tipografia do Comércio, 1938.
SÜSSEKIND, Flora. Cinematógrafo de letras: literatura, técnica e modernização no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
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