Experiências heterotópicas no cinema e na arte
Camila O’Gorman e lugares outros
DOI:
https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1747Palavras-chave:
Heterotopia, Heterocronia, Análise do discurso, Foucault, Camila O’GormanResumo
Este texto tem como objetivo analisar experiências heterotópicas do cinema e da arte argentinos em torno da figura de Camila O’Gorman a partir das postulações teóricas de Michel Foucault (2013a; 2013b) sobre o conceito de heterotopia. Para realizar tal análise, utilizamos como base dois textos, a saber: (i) O corpo utópico - As Heterotopias (2013a) e (ii) De espaços Outros (2013b), nos quais Foucault se propõe a apresentar e a discutir o conceito de heterotopia. No que diz respeito ao corpus de estudo, selecionamos a obra cinematográfica Camila (1984) da cineasta argentina Maria Luisa Bemberg e a collage do escritor e artista argentino Enrique Molina que ilustra a capa de seu romance Una sombra donde sueña Camila O’Gorman (1994). As obras selecionadas são materialidades discursivas sobre Camila O’Gorman, uma jovem que se converte em um mito histórico argentino após ter sido tragicamente assassinada no século XIX.
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