Sapatos e ritmos dos passos: notas sobre "Preciosidade", de Clarice Lispector
DOI:
https://doi.org/10.18309/anp.v51iesp.1439Palavras-chave:
Psicanálise, Crítica literária, Clarice LispectorResumo
Este artigo propõe uma leitura do conto “Preciosidade”, de Clarice Lispector e parte da coletânea Laços de Família (1960), se detendo na reincidência dos sapatos como imagens de transições e mediações entre o íntimo e o externo, e com o amparo do ensaio Os sapatos rotos, de Natalia Ginzburg, e de um dos capítulos que formam A amiga genial, de Elena Ferrante. A interpretação seria que os sapatos no conto de Clarice possam ser entendidos como o necessário e doloroso deslocamento da casa como referência única de autoridade e o peso de responsabilidade imbuída na liberdade.
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