Antonio Tabucchi e a constante inconstância do amor na pós-modernidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18309/anp.v51i3.1418

Palavras-chave:

Antonio Tabucchi, Está ficando tarde demais, Pós-modernidade, Amor, Identidade

Resumo

Antonio Tabucchi, escritor italiano falecido em 2012, ganhou notoriedade pela tradução, pesquisa e difusão da obra de Fernando Pessoa. Como ficcionista, alcançou êxito a partir da década de 80 com a publicação de livros como O jogo do reverso (1981) e Afirma Pereira (1994). Desde então, destacou-se no cenário dos grandes nomes da literatura contemporânea com uma extensa e variada produção literária traduzida para diversas línguas e com adaptações para o cinema. Seus textos, permeados de características do pós-modernismo, apresentam-se ao leitor como um retrato da observação da realidade e dos sujeitos em constante transformação e instabilidade. Exemplo disso é o texto aqui destacado, “Bom como você é”, que compõe a obra Está ficando tarde demais, publicada em 2001. Desenvolvido em forma de epístola, a carta problematiza uma das facetas mais presentes e mais passíveis de mudanças na vida humana: o sentimento amoroso. Assim, o artigo tem por objetivo refletir sobre a obra de Tabucchi, investigando seus diálogos com a pós-modernidade e a forma com que aborda questões tipicamente contemporâneas como a fragilidade das relações, a inconstância que cerca o indivíduo e a fluidez das identidades.

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Biografia do Autor

Karla Renata Mendes, Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, Alagoas,

Professora Adjunta do curso de Letras, área de Literatura, na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Doutora em Letras pela Universidade Federal do Paraná. 

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

Mendes, K. R. (2020). Antonio Tabucchi e a constante inconstância do amor na pós-modernidade. Revista Da Anpoll, 51(3), 65–73. https://doi.org/10.18309/anp.v51i3.1418

Edição

Seção

Estudos Literários (2020)