Os outros: o melhor de mim sou eles (encontros, acasos e silêncios na escritura de Manoel Barros)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18309/anp.v51i3.1389

Palavras-chave:

Literatura e Alteridade, Literatura e o Indizível, Literatura e Silêncio, Escritura

Resumo

Este trabalho analisa a maneira como a alteridade se inscreve na obra de Manoel de Barros, especificamente, no poema “Lições de R.Q”, integrante da seção “Os Outros - o melhor de mim sou Eles”. Tomando-se por base procedimentos artísticos de Rômulo Quiroga nas artes plásticas e a poesia de Manoel de Barros, o estudo enfoca o encontro destas duas identidades:  a do eu-lírico e a do artista plástico. Pode-se afirmar que este encontro resulta na evocação de tempos e espaços recônditos e, simultaneamente, latentes diante das feições por meio das quais ambos se edificam como alteridades inatingíveis e indizíveis, conforme conceituam Emmanuel Lévinas e Maurice Blanchot.

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Biografia do Autor

Valdegilson da Silva Costa, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, São Paulo,

Mestrando em Literatura e Crítica Literaria pela PUC - SP, Graduado em Letras pela Fundação São Paulo ( UNIFAI ).

Vera Lúcia Bastazin, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, São Paulo,

Doutora em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP, Professora Orientadora do curso de Pós-graduação em Literatura e Crítica Literária, Coordenadora do Grupo de Estudos da Narrativa. Atualmente, desenvolve pesquisas relacionadas à tematica da Alteridade nas Literaturas Brasileira e Portuguesa.

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

Costa, V. da S., & Bastazin, V. L. (2020). Os outros: o melhor de mim sou eles (encontros, acasos e silêncios na escritura de Manoel Barros). Revista Da Anpoll, 51(3), 148–156. https://doi.org/10.18309/anp.v51i3.1389

Edição

Seção

Estudos Literários (2020)