Plurimidialidade no Mundo Digital de Alice Através do Espelho, de Paulo de Moraes
DOI:
https://doi.org/10.18309/anp.v1i51.1313Palavras-chave:
Encenação, Plurimidialidade, Alice Através do Espelho, Conceptual BlendingResumo
A versão digitalizada de Alice através do espelho (2014), de Paulo de Moraes, é uma mixagem de mídias que se concatenam ou superpõem, em cenas de musical com solos, coros, dança e, particularmente, animação gráfica, que movimenta a ação e fornece cenários. A cenografia utiliza-se de recursos do circo – malabarismos no trapézio, explosões inesperadas, escorregadores e cenários que despencam – e mais, de jogos de luzes e figurinos representativos dos seres do país das maravilhas. A partir do exame dos mecanismos utilizados para envolver a plateia, este artigo analisa o papel da imaginação na criação dos seres estranhos do universo de Carroll, com base no conceito de conceptual blending, proposto por Fauconnier e Turner (2003). Para os autores a imaginação é a mola propulsora da criatividade inerente aos seres humanos e o mecanismo básico na formação do pensamento.
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