Produtividade lexical e produções lexicográficas em uma língua sinalizada
DOI:
https://doi.org/10.18309/anp.v1i48.1213Palavras-chave:
Produtividade, Lexicografia, Libras,Resumo
Este artigo apresenta um recorte das produções lexicográficas e terminográficas da Língua Brasileira de Sinais – Libras, emergentes no contexto acadêmico brasileiro, e os principais processos morfológicos envolvidos na expansão lexical de uma língua sinalizada. Tais processos e produtos refletem a ocorrência de neologismos coletados em espaços universitários que resultou no registro dessas novas unidades sinalizadas. Este trabalho fundamenta-se em estudos que contemplam o fenômeno da produtividade lexical com ênfase nos processos neológicos verificáveis em línguas de sinais. Apresentamos os aspectos lexicais envolvidos na formação de sinais em línguas de modalidade distinta da oral, sob o viés da Morfologia Distribuída (HALLE; MARANTZ, 1993) e os produtos lexicográficos e terminográficos produzidos em Libras na última década, e a sua importância no contexto universitário brasileiro (FARIA-NASCIMENTO, 2009; CASTRO JÚNIOR, 2014; COSTA, 2012; OLIVEIRA, 2015). Os produtos e processos observados atestam que essas línguas são plenas e vivas, ampliam-se naturalmente a fim de atender a novas necessidades comunicativas e expressivas de seus sinalizantes, a exemplo de qualquer outra língua. Pretendeu-se, com este trabalho, oferecer subsídios para a compreensão da estrutura e do funcionamento de línguas de sinais e, sob perspectiva mais abrangente, de línguas naturais.
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