Francis Ponge e a figuração do eu

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18309/anp.v47i1.1185

Palavras-chave:

Francis Ponge, Poesia francesa moderna, Sujeito lírico

Resumo

Em um primeiro momento, o artigo pretende investigar de que modo a experiência com as coisas se impõe como método de construção poética na obra de Francis Ponge. Em seguida, trata-se de analisar os rastros deixados por esse método de escrita que dizem respeito à questão das fronteiras entre o eu e o outro. Para alguns críticos da poesia francesa, na busca de uma linguagem objetiva e impessoal, o poeta moderno acabaria por revelar um sujeito lírico em vias de novos contornos. Para entender essa perspectiva, seguiremos principalmente as reflexões de Michel Collot e Jean-Michel Maulpoix, confrontando-as com a escrita materialista de Ponge, no poema “O caderno de bosque de pinheiros”, que compõe a coletânea A raiva da expressão, publicado em 1952.  

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Biografia do Autor

Danielle Grace Rego de Almeida, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,

Atualmente é pesquisadora bolsista de pós-doutorado (CAPES) na área de Literaturas Estrangeiras Modernas no Programa de Pós-Graduação em Letras Neolatina (UFRJ). Realizou um pós-doutorado de um ano na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, 2017). Doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro onde desenvolveu uma tese sobre Francis Ponge e a poesia francesa (2015). Cumpriu estágio doutoral de um ano na Universidade Sorbonne-Nouvelle, na França (2013). Mestre pelo mesmo programa de Pós-Graduação (UFRJ, 2009) tendo apresentado uma dissertação sobre o Surrealismo e André Breton. Atua nas seguintes áreas: poesia francesa moderna e contemporânea e ensino de língua e literatura francesa.

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

Almeida, D. G. R. de. (2018). Francis Ponge e a figuração do eu. Revista Da Anpoll, 1(47), 46–56. https://doi.org/10.18309/anp.v47i1.1185

Edição

Seção

SEÇÃO LITERATURA