Francis Ponge e a figuração do eu
DOI:
https://doi.org/10.18309/anp.v47i1.1185Palavras-chave:
Francis Ponge, Poesia francesa moderna, Sujeito líricoResumo
Em um primeiro momento, o artigo pretende investigar de que modo a experiência com as coisas se impõe como método de construção poética na obra de Francis Ponge. Em seguida, trata-se de analisar os rastros deixados por esse método de escrita que dizem respeito à questão das fronteiras entre o eu e o outro. Para alguns críticos da poesia francesa, na busca de uma linguagem objetiva e impessoal, o poeta moderno acabaria por revelar um sujeito lírico em vias de novos contornos. Para entender essa perspectiva, seguiremos principalmente as reflexões de Michel Collot e Jean-Michel Maulpoix, confrontando-as com a escrita materialista de Ponge, no poema “O caderno de bosque de pinheiros”, que compõe a coletânea A raiva da expressão, publicado em 1952.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os trabalhos publicados na Revista da Anpoll são licenciados sob os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Assim, os/as autores/as ou terceiros podem copiar e redistribuir o material licenciado em qualquer suporte ou formato, e remixar, transformar, ou criar a partir do material desde que sejam dados os devidos créditos ao trabalho original. Ressalta-se que a redistribuição, transformação ou criação, de iniciativa de dos/as autores/as ou de terceiros, deve mencionar a precedência de sua publicação neste periódico, citando-se o volume, número e data desta publicação.