A prova de redação como um desafio ético: o caso do vestibular da UERJ

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18309/anp.v1i45.1105

Palavras-chave:

Vestibular, Redação, Responsividade, Ensino

Resumo

Neste artigo, propomos uma reflexão acerca das alterações de caráter acadêmico promovidas, a partir de 2016, na prova de redação do Vestibular Estadual, organizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Com o objetivo de explicitar a complexa rede de práticas de linguagem em que se inscrevem os diferentes atores no contexto dessa prova, com ênfase em seu processo de correção, usamos como chaves amplas de análise a noção de dialogismo (BAKHTIN, 2004) e de educação pelo argumento (KRAUSE; CARVALHO, 2000). Nesse percurso, procuramos ressaltar de que modo as dimensões linguística e ética se articulam na construção de um processo avaliativo. 

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Biografia do Autor

Gustavo Bernardo Krause, Universidade Estado do Rio de Janeiro

Gustavo Bernardo Krause é Professor Associado de Teoria da Literatura, bem como Diretor do Departamento de Seleção Acadêmica, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É bolsista do Programa Prociência (Uerj/Faperj). Publicou até hoje 13 ensaios, entre eles A dúvida de Flusser (2002), A ficção cética (2004), O livro da metaficção (2010), O problema do realismo de Machado de Assis(2011) e A ficção de Deus (2014). Como escritor, publicou também 11 romances, entre eles Reviravolta (2007), A filha do escritor (2008), Monte Verità (2009), O gosto do apfelstrudel (2010) e Nanook (2016).

Isabel Cristina Rodrigues, Universidade Estado do Rio de Janeiro

Isabel Cristina Rodrigues é professora adjunta de Língua Portuguesa do Instituto de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem mestrado em Letras pela UERJ e doutorado em Estudos da Linguagem pela UFF. Com Del Carmen Daher e Maria Cristina Giorgi, organizou o livroTrajetórias em enunciação e discurso: práticas de formação docente. Integra os GRPesq "PraLinS: Práticas de Linguagem e Subjetividade" (UERJ) e "Práticas de Linguagem, Trabalho e Formação Docente" (UFF). Desenvolve pesquisas com ênfase nos seguintes temas: formação de professores,textos jurídicos e educação de surdos

Bruno Deusdará, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor Adjunto de Linguística da Uerj, atuando nos Programas de Pós-graduação em Letras e Linguística (FFP/UERJ) e em Letras (ILE/UERJ). É bolsista dos programas Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) e Prociência (UERJ/FAPERJ). Coordena do GT/ANPOLL Linguagem, Enunciação e Trabalho. Com orientação teórica em análise do discurso de base enunciativa e análise institucional, tem interesse em investigações sobre formação de professores, políticas da linguagem, migração e refúgio.

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Publicado

2018-08-22

Como Citar

Krause, G. B., Rodrigues, I. C., & Deusdará, B. (2018). A prova de redação como um desafio ético: o caso do vestibular da UERJ. Revista Da Anpoll, 1(45), 173–187. https://doi.org/10.18309/anp.v1i45.1105

Edição

Seção

SEÇÃO LINGUÍSTICA